domingo, 31 de julho de 2011

Análise da semana

Boa tarde para todos,
Trouxe uma notícia do site valoronline.com.br muito boa.
Vale a pena vocês darem uma conferida.
'' A semana não acaba para o mercado financeiro global que acompanha o embate entre republicanos e democratas em torno da elevação do limite de endividamento dos Estados Unidos. Embora improvável, é arriscado descartar a possibilidade de um acordo ser costurado antes da terça-feira – data a partir da qual o financiamento da dívida americana em mercado é tecnicamente interrompido. Sem acordo político e uma solução prática, fica caracterizado o default, capaz de virar as finanças internacionais de cabeça para baixo. O dólar, fragilizado no mundo, é o melhor termômetro do impasse.
No Brasil, o comportamento da moeda americana não é diferente. Tanto que a queda insistente do dólar levou o governo a ampliar sua intervenção, nesta semana, disparando uma medida provisória e um decreto para conter as apostas de valorização do real no mercado de derivativos cambiais.

A possibilidade de tributação de até 25% das posições líquidas vendidas em derivativos interrompeu uma sequência de quedas que levou a taxa de câmbio a novo recorde de baixa em 12 anos. O dólar reagiu à mobilização do governo e ganhou quase 2% em dois dias. Mas a reação parece momentânea. Hoje, o dólar devolveu a metade desse ganho.

Apenas nos próximos dias, governo e mercado terão indicação mais concreta do efetivo impacto das últimas medidas cambiais na taxa de câmbio. Por ora, prevalece a percepção de que a equipe econômica do governo Dilma apressou sua decisão de intervir nos derivativos cambiais na tentativa de antecipar-se a um agravamento da crise europeia. Dependendo da queda de braço entre o Executivo e o Congresso dos Estados Unidos, o governo brasileiro poderá provar que tinha razões de sobra para tentar conter a especulação no câmbio.''

domingo, 24 de julho de 2011

Dilma e o controle da inflação

Bom dia a todos,
Estava por ai lendo algumas notícias e encontrei essa e resolvi comentar algo sobre o superávit/deficit primário: ''Tão logo assumiu o governo, em janeiro, a presidente Dilma Rousseff definiu um roteiro  para a política econômica: buscar um “pouso suave” do nível de atividade econômica ao mesmo tempo que controla a inflação. Para isso, comprometeu-se com  uma meta fiscal de superávit primário que está sendo cumprida com folga, disse.''
Bom, vamos tentar entender um pouco o que é esse saldo primário do nosso país.
O saldo primário é o resultado das contas públicas, excluindo-se os juros. Esses recursos são usados para o pagamento dos juros e, quando superiores a eles, são usados para a quitação de parte das dívidas. Nesse caso, temos um exemplo de superávit nominal, o que tende a reduzir o montante da dívida pública.
Impostos, tributos e lucros de estatais são algumas das principais receitas públicas. O pagamento de salários, manutenção de prédios públicos, investimentos em infra-estrutura, juros e gastos de custeio são as principais despesas públicas. O resultado entre essas receitas e despesas nem sempre é positivo, levando o governo a cobrir a diferença via emissão de divisas ou de moeda.
A dívida pública, como qualquer empréstimo, gera obrigações de pagamento de juros, que variam de acordo com a modalidade contratada entre o credor e o devedor. Para o pagamento desses juros, o devedor pode contratar mais dívida, ampliando o estoque dessa no mercado (artifício denominado "Rolagem" da dívida), bem como emitir moeda (gerando pressão inflacionária) ou ainda conter as despesas de forma a obter resultado positivo. Nesse último caso, há o chamado superávit primário, que pode ser suficiente para cobrir todo o custo de juros referente à dívida do governo.
E como é calculado esse superávit primário?
Basicamente apuram-se todas as receitas não financeiras (ou seja, exceto aquelas provenientes de juros recebidos) e se subtrai desse total todas as despesas não financeiras. Um resultado positivo indica que houve superávit primário e, se negativo, houve déficit. Esse método é conhecido como "acima da linha" e, no Brasil, é calculado pelo Tesouro Nacional, mas apenas para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência social e Banco Central).
Eu acredito que para conter a inflação não há como não impactar a economia. Todas as medidas existente para controlar a inflação afetam, de algum modo, a economia do país.
O controle da inflação por meio de um superávit primário pode afetar negativamente a nossa economia. Basta analisarmos o que entra nas despesas principais do governo. Por exemplo, pagamentos de salários e investimentos em infra-estrutura. Se governo deseja manter superávit primário, ele terá que reduzir despesas. Vai chegar um ponto em que ocorrerá demissões e redução de investimentos. Portanto, esse ''pouso suave'' pode trazer muitos problemas para a  nossa economia. Não fiquem iludidos achando que só porque ocorreu superávit, o Brasil está no caminho certo.

Notícia retirada do site: www.valoronline.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

A preocupação do FMI com a crise europeia

Olá amigos,
Trouxe hoje uma notíca que eu li no portal R7 e achei bem simples de se entender os riscos da crise europeia.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) fez um alerta nesta terça-feira dizendo que se não houver rapidez para se lidar com a crise econômica na Europa, ela pode ter graves consequências em todo o mundo.
Segundo o FMI, a zona do euro precisa tomar uma ação decisiva que impeça que a crise se espalhe para fora da Europa e que restaure a confiança no bloco.
O órgão deixou claro que países como Grécia, Irlanda e Portugal precisam se manter fiéis às medidas de austeridade adotadas. Os três países receberam pacotes de ajuda, parcialmente financiados pelo FMI.
A maioria das nações da zona do euro está, de acordo com o Fundo, passando por uma "sólida recuperação", mas o FMI alertou para o fato de isso estar distanciando os países mais fortes dos mais fracos. E essa tensão representa um risco "com possíveis implicações regionais e globais".
O FMI estima que 17 países do bloco vão ter um crescimento econômico de 2% neste ano – mais alto do que a previsão anterior, de maio -, mas essa expansão cairá para taxas de 1,7% em 2012, mais baixas do que a estimativa prévia, de 1,9%.
"A crise na periferia [da zona do euro] ainda não foi totalmente controlada. Os diretores [do órgão] acreditam que isso deve ser feito com urgência", disse Luc Everaert, do Departamento Europeu do FMI.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Moratória, concordata e falência

Boa noite a todos,
Venho hoje trazendo os conceitos sobre moratória, concordarta e falência.

Moratória - Dilatação de prazo concedida pelo credor ao devolver o pagamento de uma dívida. A moratória com relação ao direito internacional público,consiste no ato unilateral de um Estado declarar a suspensão do pagamento dos serviços da sua dívida externa. Quando falamos de direito tributário, a moratória é o prazo extraordinário concedido, por meio de Lei, para que a empresa parcele suas dívidas tributárias com o ''perdão'' de alguns encargos fiscais e legais.

Falência - é a situação jurídica em que a empresa não consegue cumprir com suas obrigações devido as suas despesas estarem maior que suas receitas e constatando que os sócios possam pagar a dívida da empresa com o seu patrimônio, este procedimento será iniciado por via judicial.

Concordata - é o recurso jurídico que é concedido para a empresa que possibilita a continuação do comércio daquela empresa mesmo que ela seja incapaz de pagar suas dívidas. Existem dois tipos de concordata:
a) preventiva - A concordata preventiva é um benefício cedido pelo Estado, através de sentença judicial, a comerciantes honestos que, por algum motivo, foram mal sucedidos em seus negócios. E, afim de evitar a falência, esse tipo de concordata facilita o pagamento aos credores, prolongando os prazos e etc...
b) suspensiva - tem como finalidade de suspender o processo de falência corrente, este instrumento possibilita ao devedor a chance de pagar seus credores, suspendendo o processo de quebra. Ou seja, é um meio do devedor restaurar sua empresa após o seu negócio ter sido declarado falido judicialmente.

Bom gente, acredito que seja mais ou menos isso ai que eu tinha para passar.
Grande abraços à todos.