sábado, 28 de maio de 2011

Os clubes brasileiros e suas dificuldade financeiras

Olá amigos,
Depois de ver uma final de liga dos campeões fui olhar meu acervo de jornais e revista e resolvi publicar um trecho de uma entrevista de Luiz Gonzaga Belluzzo.
Pergunta: Quais os principais problemas do setor de futebol brasileiro?
Resposta: Em primeiro lugar, a estrutura dos clubes brasileiros era totalmente amadora até os anos 30.
A partir do final dos anos 80, com a transformação profunda que sofreu o negócio do futebol, que tem muito a ver com a mundialização do esporte e a unificação dos mercados, os clubes brasileiros ficaram na condição de fornecedores, e com uma diferença de situação financeira muito grande em relação aos clubes europeus, porque os patrocínios e direitos de transmissão são aqui muito inferiores, por conta da diferença da situação econômica entre os países.
O que está havendo agora, sobretudo no último ano, é que os valores dos patrocínios estão aumentando bastante. A exceção são os direitos de transmissão, que cresceram bastante, mas não tanto quanto no resto do mundo. A diferença é que os clubes brasileiros acumulam dívidas bancárias, fiscais e trabalhistas do passado, que são um empecilho para estabilizar a sua situação econômica. Não há chance da situação dos clubes melhorar sem que se faça uma reestruturação das dívidas, e isso não vai ser feito pelo mercado privado. Teria que ser uma ação do poder público de ajudar na reestruturação das dívidas. Eles ajudaram em parte com a timemania, mas isso é muito pouco para o tamanho da dívida da maioria dos clubes. Mesmo que as receitas subam como estão subindo, fazer a situação financeira dos clubes ficar administravél depende muito dessa reestruturação. Sem ela, a tendência é que os problemas financeiros se acumulem.


Gente, eu num tenho nem o que falar simplesmente concordo com tudo que está escrito aí em cima.
Abraço a todos.


Fonte: Jornal dos Economistas, nº 251 de junho de 2010. pág 7

sábado, 21 de maio de 2011

Taxa Selic

Gente,
O que é essa taxa que agora ta sempre nos noticiários?
Vamos la.
A taxa Selic é a básica de juros de um país, ou seja, é ela que regula, praticamente, todas as outras taxas que tem no país. Quem determina essa taxa é o banco central do país a partir de estudos e levantamentos sobre o mercado financeiro. A taxa Selic remunera aqueles que compram títulos da dívida pública de um país, o Brasil, por exemplo. Aqui no Brasil, a taxa está em torno dos 12%. O que significa que se você comprar títulos da dívida do brasil receberá como juros 12%.
É claro que comprar títulos da dívida de um país não é tão simples assim. Geralmente quem compra esses títulos são os bancos.
Uma das consequências de uma taxa Selic alta é que o empréstimo para empresas e até mesmo para pessoas físicas fica mais caro. Imaginem o seguinte: com uma taxa alta como a nossa os bancos pegam o dinheiro que eles têm e compram títulos. Qual o resultado disso?
Ocorrerá uma redução na oferta de empréstimos para as empresas que continuam demandando a mesma quantidade de empréstimos e isso provoca um aumento na taxa de juros para que menos empresas tenham acesso ao crédito. Faz sentido isso né?! Uma aplicação bem básica sobre oferta e demanda: pouca oferta e muita demanda faz o preço subir(nesse caso a taxa Selic é preço de se obter um título).

Um abraço para todos os leitores

terça-feira, 17 de maio de 2011

Reforma tributária

Pessoal,
Foi muito difícil escrever sobre este assunto porque envolve muito mais coisas que eu imaginava. Mas vou tentar passar para vocês o que entendo sobre esse tema.
Toda vez que entra um novo governo e se renova o congresso, falam em reforma tributária.
Existem muitos problemas que impedem essa reforma.
A carga tributária no Brasil, em 2008, era de 36%, segundo estudos feitos pela Receita Federal. Todos podem imaginar que o maior problema é a elevada carga de tributos, mas na verdade esse é só um dos problemas. Vamos analisar alguns dados:
Desses 36%, a União(Governo Federal), detem 24,9%; os estados, 9,2%; e os municípios1,8%. Acho que agora fica claro o maior problema: a distribuição dos tributos é feita de forma centralizada, ou seja, não há distribuição. O que ocorre é uma divisão muito mal feita das arrecadações.
Outros países como a Alemanha, que possui uma carga de tributos de 37%, distribuem melhor esses impostos e isso facilita o desenvolvimento das regiões.
Outro grande problema é a questão dos tributos estaduais. No passado, os estados financiavam seus gastos via inflação. Agora, eles estão financiando seus gastos através dos tributos. Toda vez que os gastos do estado aumenta, os tributos estaduais se elevam.
Então, caso haja um reforma tributária não se iludam achando que a carga tributária irá cair consideravelmente. Irá ocorrer uma redução sim, porém nada que seja tão radical.
O certo a ser feito talvez fosse uma melhor distribuição das arrecadações, a União poderia repassar mais para municípios e cobrar dos estados, um controle maior dos seus gastos. Mas está aí o grande o problema: será que a União está disposta a ''perder'' uma parte de sua arrecadação para que ocorra um melhor desenvolvimento econômico regional?

Meus amigos, era isso que tinha para comentar com vocês. Não sou um especialista em tributos, mas a ideia básica é essa e espero que gostem e comentem.
Grande abraço a todos.

sábado, 14 de maio de 2011

Inflação

Um dos assuntos mais comentados nessas últimas semanas. Então resolvi comentar um pouco sobre a inflação, mas antes eu achei melhor explicar o que é inflação e quais são os tipos de inflação.
Inflação nada mais é do que a alta generalizada dos preços e o impacto desse aumento nos preços nas pessoas variam de acordo com seu consumo, renda, etc.
Basicamente a inflação se dá por 4 maneiras:

1- Inflação de demanda - ela ocorre devido a um desequilíbrio entre oferta e demanda, onde a demanda é superior a oferta. Imagine lojas que vendam video game. Vamos imaginar que muitas pessoas comecem a querer comprar video game. Como a oferta não pode aumentar tão rápido a curto prazo, o dono da loja é obrigado a elevar os preços para que menos pessoas tenham acesso a compra e isso gera inflação.
2- Inflação de custos - gente, o próprio nome já diz. Quando aumenta os custos na produção de algum produto o produtor repassa esse aumento para o consumidor final (nós).
3- Inflação estrutural - essa inflação é um pouco mais séria pois está relacionada as estruturas do país.Se um país possui ineficiência nos serviços que fornecem, isso pode gerar um aumento nos preços de alguns produtos. As estradas, por exemplo, se elas estão em condições ruins os custos do transporte irão aumentar e isso gera um aumento de preços para o consumidor final.
4- Inflação inercial - esse tipo de inflação atrela os preços do presente à inflação passada, ou seja, se no ano passado o seu aluguel era de X, esse ano seu aluguel vai ser X + inflação do ano passado
e assim por diante.

Esses são os principais tipos de inflação que podem ocorrer. Espero que gostem.
Abraço a todos os leitores.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Preço do alcool e da gasolina deve cair

Caros amigos,
Hoje venho aqui falar de um assunto um tanto quanto dificil de se explicar. Porém,
não vamos entrar aqui em detalhes de mercados se não a análise ficará complexa demais. O objetivo desse post é fazer uma aplicação básica sobre oferta e demanda.
Então, vamos ao trabalho.
O Sindicom¹ (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes) fez uma previsão que o preço da gasolina e do alcool irão cair em até $1,00 real ainda esta semana nos grandes centros. Isso se deve a nova safra da cana-de-açúcar, que irá normalizar os estoques desses combustíveis pois a última safra da cana foi curta.
Minha gente, o que podemos perceber nessas informações citadas acima?
É bem simples. Como a última safra de cana foi curta, a oferta de desse produto foi pequena o que afetou diretamente os preços da gasolina e do alcool. Afinal, a demanda por combustível permaneceu a mesma e como houve uma redução de oferta da cana-de-açúcar, a oferta de gasolina e alcool se reduziu também. E agora o que pode ser feito para manter o equilíbrio?
A solução é aumentar o preço do combustível pois aumentando o preço a demanda diminui devido a menos pessoas (ou seja, aqueles tem uma renda menor) terem condição a comprar aquele combustível. Com essa nova safra os estoques foram normalizados(com a safra menor, a oferta estava baixa), ou seja, a oferta aumentou. E com isso o preço deve cair, como o Sindicom previu, para a voltar o equilíbrio entre oferta e demanda.
Essa foi uma aplicação básica sobre oferta e demanda. Fico aguardando os comentários.
Grande abraço a todos.

¹ Dados retirados do portal R7.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

Crescimento econômico na era Lula¹

Pessoal,
Parece que foi ontem que o Lula deixou o a presidência. Todas aquelas pessoas assistindo a saída dele e se emocionando. Realmente, foi muito bonito. Mas, está na hora de fazermos uma pequena análise da nossa sociedade, ou seja, saber como ela ficou após o seus dois mandatos.
O nosso país possui o segundo maior PIB da América, caracterizando um sétimo lugar no ranking de potências mundiais. Nossos empresários estão cada vez mais participativos âmbito mundial (só para citar uma participação: recentemente empresários brasileiros adquiriram a rede de fast-food Burger King). Ainda falando de coisa boa, podemos citar o nosso PIB per capita, que atingiu 19 mil reais/ano.
Agora, vamos analisar o outro lado da moeda.
Todos nós sabemos que nesse período ocorreu um grande crescimento da classe C e isso explica o por quê que a ''pobreza'' reduziu. A pobreza reduziu, isto é fato. Porém o que não pode ser deixado de lado é a questão da desigualdade social. Não precisa ser nenhum economista formado para enxergar o que eu quero dizer. Podemos constatar que o poder de compra dos mais pobres está maior, porém a dimensão ainda é pequena quando comparado ao poder de comprar dos mais ricos. É como se parecesse que o poder de compra dos mais pobres crescesse em P.A., enquanto que a dos mais ricos crescesse em P.G.. O que estou tentando mostrar é que ocorreu um aumenteo na distância entre os mais ricos e a classe média.
Entre outros aspectos, foram esses que mais me chamaram a atenção. Ao meu ver diminuir somente a pobreza somente dificultou uma possível ascensão de uma classe para outra pois as famílias vão ter que se esforçar cada vez mais para atingir o patamar da classe acima.
Espero que gostem deste tópico e fico aguardando os comentários.
Grande abraço a todos.

¹ Texto escrito com base nas informações do Jornal dos Economistas (nº 261 de abril de 2011 p. 5 e 6)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O básico sobre oferta e demanda

Meus amigos,
Antes de iniciarmos qualquer debate, precisamos saber alguns conceitos sobre oferta e demanda.
Oferta é toda quantidade oferecida de algum bem ou serviço. Imagine uma fábrica de biscoitos. Vamos supor que ela produza 100 biscoitos, ou seja, a quantidade ofertada de biscoitos é 100.
A demanda é a procura por algum bem ou serviço. Imagine que uma pessoa esteja querendo comprar biscoitos. Ela vai até a fábrica de biscoitos e nota que a oferta é 100, porém a pessoa demanda apenas 15 biscoito. Logo, se existisse apenas essa pessoa na cidade, ocorreria um excesso de oferta.
Como notamos, oferta e demanda interagem de forma bem lógica, não só nesse exemplo, mas em toda as áreas da nossa economia.
O equilíbrio de mercado será dado por ajustes na oferta ou na demanda ou em ambas simultaneamente.
Visto isso, já podemos entrar em um debate um pouquinho mais complexo. Aguardem o próximo post.
Grande abraço a todos.

domingo, 8 de maio de 2011

O que é Economia e para que ela serve?

Caros amigos,
Como essa é a minha primeira postagem, resolvi começar do início. Então, nada melhor do que começar perguntando para que serve a economia. Para que precisamos saber de Economia na nossa vida?
Minha gente, antes de explicar e dizer para que serve a Economia eu gostaria que vocês disessem o que acham da Economia.
Forte abraço a todos.