Boa tarde para todos,
Trouxe uma notícia do site valoronline.com.br muito boa.
Vale a pena vocês darem uma conferida.
'' A semana não acaba para o mercado financeiro global que acompanha o embate entre republicanos e democratas em torno da elevação do limite de endividamento dos Estados Unidos. Embora improvável, é arriscado descartar a possibilidade de um acordo ser costurado antes da terça-feira – data a partir da qual o financiamento da dívida americana em mercado é tecnicamente interrompido. Sem acordo político e uma solução prática, fica caracterizado o default, capaz de virar as finanças internacionais de cabeça para baixo. O dólar, fragilizado no mundo, é o melhor termômetro do impasse.
No Brasil, o comportamento da moeda americana não é diferente. Tanto que a queda insistente do dólar levou o governo a ampliar sua intervenção, nesta semana, disparando uma medida provisória e um decreto para conter as apostas de valorização do real no mercado de derivativos cambiais.
A possibilidade de tributação de até 25% das posições líquidas vendidas em derivativos interrompeu uma sequência de quedas que levou a taxa de câmbio a novo recorde de baixa em 12 anos. O dólar reagiu à mobilização do governo e ganhou quase 2% em dois dias. Mas a reação parece momentânea. Hoje, o dólar devolveu a metade desse ganho.
Apenas nos próximos dias, governo e mercado terão indicação mais concreta do efetivo impacto das últimas medidas cambiais na taxa de câmbio. Por ora, prevalece a percepção de que a equipe econômica do governo Dilma apressou sua decisão de intervir nos derivativos cambiais na tentativa de antecipar-se a um agravamento da crise europeia. Dependendo da queda de braço entre o Executivo e o Congresso dos Estados Unidos, o governo brasileiro poderá provar que tinha razões de sobra para tentar conter a especulação no câmbio.''
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